As crianças são as flores da vida. Mas um buquê desse tipo de “flores” requer cuidados especiais. Algumas pessoas acham que é muito divertido, mas os protagonistas do nosso artigo, por outro lado, estão prontos para compartilhar a dura realidade de ser mães e pais. Acredite, montar um LEGO nem sempre é tão fácil quanto parece, e um movimento errado de um pai com um sorvete pode levar a consequências imprevisíveis.
O Maisvibes tentou mostrar a profundidade da vida dos pais com os filhos, sem floreios.
“Hoje eu deixei meu marido com o bebê, que acorda imediatamente se você tirar a mão dele. É isso que ele acabou de me enviar. Aqui estou eu, pensando: eu vivo com um gênio ou um idiota?”
Quando sua filha é também sua fotógrafa pessoal
“É isso que acontece quando peço ao meu irmão mais novo para cuidar do meu filho”
Às vezes os pais esperam mais pelo início das aulas do que você esperava pelas férias
Quando uma criança faz muitas perguntas desnecessárias
Assim é o primeiro dia de aula visto pela perspectiva dos pais
“Eles levaram sabres de luz para a água em vez de roupas secas, e sim, eles nadaram até a jangada com os sabres de luz. E você que nem sabia do que seus filhos eram capazes”
Quando as crianças já são muito grandes para se divertir com seus pais
“É isso que meu filho entende por ’comer uma maçã’”
“Descobri que minha esposa simplesmente apagou enquanto montava um LEGO com nosso filho”
Quando você é um pai ideal, mas sabe que o futebol também precisa de você
“Parece que eles se encontraram: meu filho de 1 ano e sua avó de 92”
“Meu filho realmente adora a ’Legoland’”
Quando a sua posição de dormir favorita já não é tão favorita
Às vezes, os hábitos são formados desde a infância
“Assim que entramos no banco, ela correu e se deitou no chão. Foi aí que descobrimos que na escolinha havia algumas esteiras pretas nas quais as crianças podiam deitar”
“Quando eu era pequena, caí em uma pilha de estrume de vaca, e a primeira coisa que minha mãe fez foi tirar uma foto. Algumas coisas nunca mudam…”
“Assim é a substituição de papel higiênico feita por um adolescente preguiçoso”
“Eu disse aos meus filhinhos para colocarem o papel embaixo da pia do banheiro… Da próxima vez, serei mais específico”
Quando um homem sério vira pai, ele fica assim
Às vezes há apenas uma saída
Sobre o dia a dia de uma mulher que virou mãe
Quando os pais tomam medidas drásticas
“Hoje, para pegar o doce, resolva o seguinte: 5 + 4 =; 6-3 =; 4 + 1 =. As respostas formam o código que abrirá o cadeado.”
“Achei tão fofo quando ela brincava de falar pela tubulação
da ventilação. Só que agora estou com medo de que alguém esteja respondendo”
“Acabei de abrir seu picolé pelo lado errado”
“Quando você já se cansou de preparar mamadeiras no meio da noite”
É assim a mistura infernal de cuidado parental e preguiça: a chave do portão automático num bastão
E com que surpresas diárias você se encontra em sua vida como pai ou mãe?
Bônus:
7 Conselhos dados pelos pais que prejudicam a vida das crianças
1. Procurar a escola para reclamar das crianças
Ir à escola para repreender aqueles que ofenderam seu filho parece ser um método bastante comum quando se trata de tentar resolver um problema. Mas, infelizmente, isso não funciona na prática. Quanto mais velhas as crianças forem, menor a autoridade que os adultos terão sobre elas e sobre seus colegas.
É muito mais provável que uma tentativa de constranger os agressores só piore o problema. As crianças vão achar que seus rivais não sabem se defender, sempre recorrendo à mamãe ou ao papai. Isso não fará seu filho ser mais respeitado, pelo contrário: ele será mais ridicularizado.
Como agir: ir à escola é uma decisão lógica, mas você deve procurar os professores, o coordenador ou psicólogo da escola. O objetivo desta visita deve ser investigar o problema e encontrar soluções. Só depois disso é possível envolver as crianças e tentar resolver o conflito entre elas.
2. Tentar fazer com que as crianças se reconciliem à força
É comum ver pais pensando que, para resolver um conflito, basta forçar o provocador a se desculpar e prometer que nunca mais fará aquilo. A técnica pode funcionar quando a criança tem uns 3 anos, mas fica mais difícil quando ela cresce.
Da boca para fora, o abusador pode realmente prometer que irá melhorar, mas é pouco provável que o problema seja resolvido. Os ataques agressivos simplesmente ganharão novas formas, como o boicote, que envolverá não apenas uma criança, mas todo o grupo.
Como agir: respeite as emoções e os sentimentos das crianças. Ainda que o problema pareça uma bobagem, para os pequenos é algo realmente importante. É melhor tentar entender bem o conflito e mostrar à criança como ela pode resolvê-lo por conta própria. Caso queira reconciliar as crianças sob sua orientação, é melhor inventar algum tipo de atividade conjunta, que promova a união e estimule o esquecimento das ofensas. Não caia no erro de simplesmente exigir uma desculpa.
3. Culpar os agressores por tudo
É difícil manter a calma quando seu filho está sendo magoado de alguma forma. O primeiro impulso de muitos pais é culpar as outras crianças por tudo. É simples e fácil acreditar que os colegas malvados estão machucando seu pequeno, que é tão amável e educado.
Mas na maioria das vezes, eles não são malvados. Apenas não conseguiram encontrar nada em comum com seu filho. Seja como for, culpar os outros não será útil para resolver o problema.
Como agir: apoiar seu filho incondicionalmente é certo. Mas a situação deve ser bem analisada. Se os conflitos surgem com frequência, certamente a causa deve estar também no comportamento do seu pequeno. Talvez ele não saiba se defender ou seja muito arrogante com os colegas. Tomar consciências desses comportamentos pode ser bem frustrante, mas quando você sabe o que há para ser corrigido, fica mais fácil resolver o problema.
4. Culpar seu filho
No outro extremo, está o hábito de culpar a criança por todos os seus problemas. O pequeno fala baixo, não pratica esportes, senta com o corpo encurvado, e para os pais, é por isso que é tão impopular. E não deixam de trazer essas características à tona sempre que a criança reclama por estar tendo problemas com os colegas.
Esse comportamento pode até fazer com que a criança pare de reclamar, mas ela, ao mesmo tempo, deixará de confiar nos próprios pais. A falta de confiança acaba sendo recíproca.
Como agir: os conflitos, de fato, podem acabar surgindo devido a hábitos ou comportamentos do seu filho. Mas como falar sobre isso? O mais aconselhável é procurar ajudá-lo a corrigir aquilo que provoca negatividade em outras crianças. Também é importante ensiná-lo a se comunicar, seja como colegas ou com os professores. Afinal de contas, a principal tarefa deve ser resolver o problema, e não fazer com que a criança relembre dos próprios defeitos.
5. Tentar persuadir outras crianças
Alguns pais tentam resolver o conflito entre o filho e outras crianças convencendo essas últimas de que estão adotando um comportamento inadequado. Dão doces ao filho para que ele leve à escola para dividir com os outros, organizam festas para convidar esses ’amigos’, sempre na intenção de entretê-los e persuadi-los. Só que esse tipo de atitude pode fazer com que seu filho deixe de ser respeitado de vez em quando, mas não sempre.
Com esse comportamento, os pais colocam o filho numa posição deliberadamente inferior, mostrando que estão até dispostos a pagar para que os outros sejam amigos.
Como agir: é impossível comprar uma boa atitude. Se o conflito já estiver formado, o investimento não ajudará a encontrar uma solução. Os colegas do seu filho ficarão muito mais impressionados com uma personalidade forte, uma ajuda inesperada ou com senso de humor; é isso que você deve estimular na criança.
6. Consolar a criança em vez de resolver o problema
Quando a criança está triste, nosso primeiro instinto é consolá-la. Só que isso não ajuda em nada.
Por exemplo, a criança é alvo de piadas constantes por conta do excesso de peso. Os pais se compadecem, então enchem a criança com comida e entretenimentos até atraentes, mas pouco saudáveis. Assim, o estresse da criança pode até sofrer um alívio, mas o problema continuará ali. Assim, a casa vira um lugar agradável e seguro, enquanto a vida e as relações pioram a cada dia.
Como agir: quando a criança era muito pequena, bastava criar um ambiente agradável em casa. Mas, agora, à medida em que cresce, é mais importante criar condições externas nas quais possa se desenvolver com total normalidade. Os conflitos não contribuem com isso. É ótimo quando os pais são capazes de apoiar a criança psicologicamente, mas antes de mais nada, é preciso pensar em como resolver o problema. Ainda que, para isso, seja preciso sair da zona de conforto.
7. Faça você mesmo
Os pais enfrentam seus próprios problemas, então muitas vezes acabam não dando atenção às dificuldades do filho. Acham que é algo temporário e não muito importante, e que a criança será capaz de resolver tudo por conta própria. Em alguns casos, é isso que realmente acontece.
Mas ignorar os problemas com frequência pode fazer com que a criança se isole e não queira mais compartilhar nada.
Como agir: nem todos os problemas requerem uma intervenção paternal. Mas é muito melhor ficar a par de todas as situações e controlar a evolução delas. Assim, é possível manter a confiança da criança e evitar que um conflito comum se torne algo mais perigoso.
Os conflitos escolares não chegam a ser o fim do mundo. Às vezes, trazem até benefícios. É assim, afinal, que as crianças aprendem a interagir em sociedade. O mais importante é garantir que as rusgas não ultrapassem os limites adequados.
Como seus pais lhe ajudaram a lidar com os conflitos durante sua infância? Comente!