Uma das preocupações mais comuns entre as mulheres grávidas é o momento do parto. A dor e a apreensão com o bebê podem fazer o medo aumentar ainda mais, principalmente em mães de primeira viagem. Em geral, as futuras mamães se deixam afetar por tudo que encontram na Internet e pelos comentários de outras pessoas. Mas é importante saber que a situação mudou muito nos últimos anos e que o seu parto não vai ser como foi o da sua avó.
1. Relaxar desde o início para ajudar no final
Tentar não se estressar é importante em qualquer etapa de nossas vidas. Um estudo da Universidade do Algarve, em conjunto com a Universidade Complutense de Madrid, indicou que praticar exercícios durante a gravidez (sempre sob supervisão médica) diminui a ansiedade, o estresse e a possibilidade de que a mulher sofra depressão. Além disso, a atividade física garante um bom estado emocional e psicológico para quando o bebê chegar.
2. Tirar qualquer tipo de dúvida, por menos importante que possa parecer
Conhecer todos os aspectos possíveis do nascimento, os tipos de parto, distinguir contrações reais de alarmes falsos, entender as mudanças do corpo durante a gravidez e saber quais são os direitos das mães…tudo isso facilita o processo. Além disso, quando a futura mãe está bem informada, há uma redução nos casos de violência obstétrica.
3. Confiar no apoio de médicos e familiares
Se sentir responsável por tudo faz aumentar os níveis de estresse. Quando isso acontece durante a gravidez, o desenvolvimento do bebê pode ser afetado, levando, inclusive, a um parto prematuro. Por isso, é ideal que a mulher procure e aceite o apoio de amigos, familiares e principalmente da equipe médica. Também são muito importantes pequenos gestos de carinho, como massagens.
4. Comunicação com o obstetra
Normalmente, algumas mulheres grávidas vão às consultas e se limitam a escutar, quando o correto é fazer todo tipo de pergunta. Comentar a respeito dos medos, expressar as ideias sobre o parto e até mesmo falar sobre os desejos na hora do parto fazem melhorar a relação médico-paciente. Isso é bom para a mulher e também ajuda o médico a conhecer melhor a pessoa com quem ele está lidando.
5. Se preparar para um parto prematuro
É chamado de pré-termo, ou prematuro, todo parto que acontece antes das 37 semanas de idade gestacional. Se isso acontecer, o melhor a ser feito é manter a calma e confiar no médico. O número de semanas de gravidez irá definir as ações e os remédios que deverão ser tomados. Muitos bebês prematuros precisam apenas de algum tempo a mais no hospital para completar o processo de formação dos órgãos. Fora isso, não há grandes complicações.
6. Evitar o pessimismo
As mudanças hormonais durante a gravidez costumam afetar as emoções. Nesse sentido, as mulheres grávidas podem apresentar grandes variações de humor, passando da alegria para a tristeza em um piscar de olhos. Segundo a American Pregnancy Association, realizar algumas mudanças na rotina pode ajudar a enfrentar essas alterações. É importante que a mulher encontre tempo para cuidar de si, sempre com muito descanso e com uma alimentação saudável.
7. Saber como agir em situações inesperadas
Embora a probabilidade de que aconteça alguma complicação durante o parto seja baixa, ela sempre existe. Por isso, a futura mãe deve procurar manter a tranquilidade e o autocontrole. Se além das complicações os médicos tiverem de enfrentar as alterações emocionais da paciente, o processo será muito mais difícil.
8. Manter o melhor condicionamento físico possível
Sempre que a gravidez não for de risco, os exercícios oferecem muitos benefícios para a futura mãe. Além de ajudar a controlar o peso e a pressão, eles auxiliam na recuperação pós-parto, melhoram o estado de ânimo e contribuem para o fortalecimento do corpo para a hora do parto. De qualquer forma, o ideal é sempre conversar com o médico sobre isso.
9. Manter o otimismo durante toda a gravidez
A ocitocina é chamada de ’hormônio do amor’ porque se relaciona com diferentes situações agradáveis de relacionamento. Durante o parto, ela é liberada em grandes quantidades, o que favorece a conexão mãe e filho e ajuda a aliviar a dor. O otimismo contribui para manter o nível desse hormônio durante todas as etapas da gravidez, o que é bom para a futura mãe e para o bebê.
10. Tirar todas as dúvidas sobre a anestesia durante o parto
Algumas mulheres preferem realizar o parto em casa, da maneira mais natural possível. Outras, preocupadas com as dores, dão preferência a fazer tudo como manda a medicina ocidental. Se o maior medo da mulher durante a gravidez for a dor do parto, a melhor coisa a fazer é se informar sobre a anestesia epidural; ou seja, perguntar se haveria algum problema para ela e para o bebê.
Que outras estratégias para enfrentar o medo na hora do parto você conhece? Compartilhe as suas ideias nos comentários.