As avozinhas já diziam: “Não dê chupeta para o bebê, pois vai entortar os dentinhos”. De fato, muitas mães preferem evitar seu uso, pois existem muitos mitos sobre isso. Alguns deles são simplesmente rumores, mas outros guardam algo de verdade que é melhor levar em consideração. Todos têm uma opinião diferente, mas o que é realmente verdade sobre eles?
1. É melhor não lavá-las para que criem anticorpos que protegem as crianças contra doenças
Mito: um estudo analisou a presença de bactérias em 40 chupetas e obteve resultados positivos em 21 deles com: estafilococos, Candida albicans e estreptococos. Portanto, mantê-las limpas deve ser uma obrigação, pois ajuda a reduzir a proliferação desses microorganismos.
2. Chupar a chupeta de seu filho depois de cair no chão é anti-higiênico
Mito: na pressa, muitos pais e mães optam por chupar a chupeta quando ela cai no chão antes de devolvê-la à criança, no caso de não poder higienizá-la na hora. Isso pode parecer uma prática pouco higiênica, mas segundo um estudo do Sistema de Saúde de Henry Ford, os filhos de quem costuma fazer isso têm maiores níveis de anticorpos relacionados ao desenvolvimento de alergias e asma.
3. A idade máxima para usá-la é de 3 anos
Mito: a Associação Pediátrica Canadense estabelece que o ideal seja que se use até os 12 meses de idade, e depois é recomendado um plano para retirá-la. Isso porque podem ocorrer efeitos permanentes na dentição. Entre as recomendações está envolver o pequeno na decisão de deixar a chupeta, dando opções como deixar a chupeta para a fada dos dentes, por exemplo.
4. Adicionar açúcar ou mel ajuda a acalmar a criança
Mito: isso apenas aumentaria o risco de desenvolver problemas dentais, como cáries. Além disso, foram registrados casos onde as chupetas de mel produziram botulismo nos pequenos. Por isso, recomenda-se evitar essa prática, sobretudo em menores de 12 meses.
5. Não possui nenhum benefício à saúde
Mito: a Clínica Mayo assegura que o movimento que os bebês fazem ao sugar a chupeta enquanto tiram uma soneca ou durante a noite poderia ajudar a reduzir o risco de síndrome por morte súbita. Recomenda-se que, se você estiver amamentando, é melhor esperar a terceira ou quarta semana para dar a chupeta, quando o bebê tiver uma rotina correta de amamentação.
6. Reduz o risco de desenvolver infecções de ouvido por causa do movimento da mandíbula
Mito: diversos estudos analisados pela Junta de Pesquisa em Saúde da Irlanda revelaram que o uso de chupeta de forma rotineira aumenta em 3 vezes o risco de desenvolver infecções nos ouvidos. No entanto, em vez de não recomendar seu uso, é aconselhado restringi-lo naqueles bebês que apresentam problema de otite média de maneira recorrente.
7. Não afetam o tempo de amamentação
Mito: uma pesquisa realizada em bebês de 7,5 a 10 meses apontou que os que usaram chupeta antes de completar 6 semanas de idade tiveram menor tempo de amamentação em comparação com os que começaram a usar depois desse tempo ou nunca usaram. No entanto, detalhou-se que não houve nenhuma mudança nos que usavam esporadicamente.
8. Causa má-formação nos dentes
Verdade: as crianças que usam chupeta além dos 3 anos podem ter a mordida aberta ou cruzada, além da possibilidade de desencaixe dos dentes, segundo uma análise de diferentes registros feitos de 1992 a 2003. Inclusive, outro estudo revelou que as crianças que usam chupeta desde muito pequenas tem maior probabilidade de desenvolver cáries, em comparação com as que não usam. A amamentação foi mais predominante no grupo de estudo que não usava chupeta.
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