Muitas mães e pais se queixam da interferência das famílias na criação e educação de seus filhos. Afinal, quem não tem aquele parente que sempre possui um conselho maravilhoso, não é mesmo? Mas calma: nem sempre é por mal.
1. É muito importante organizar uma rotina
Uma das partes mais fundamentais no desenvolvimento de uma criança é a implantação da rotina. Dessa forma, ela consegue compreender o que faz parte de seu dia a dia, além de se sentir mais segura.
Aos responsáveis, é importante manter atividades repetitivas e comportamentos previsíveis até que a criança compreenda, por exemplo, onde colocar os brinquedos ou qual é o horário de dormir.
2. A rotina beneficia, inclusive, os pais
Sim, todos ganham com a rotina. Em primeiro lugar, quando uma criança conhece sua rotina e se sente segura com ela, a tendência de aceitar determinados momentos de despedida é maior.
Por exemplo, a despedida dos amiguinhos que estão no parque, uma viagem dos pais ou até mesmo quando precisam ir trabalhar.
3. Como conseguir adaptar as sugestões ao estilo de vida da família?
É muito interessante que parentes, avós e avôs, compartilhem situações que passaram durante a vida ou, inclusive, durante a própria criação de seus filhos. Mas é importante lembrar o que os responsáveis da criança definiram.
Por exemplo: é divertido saber que na infância do vovô ele brincava no meio da rua, mas pode ser que hoje essa não seja a melhor opção. Talvez não seja seguro, ou não tenha ninguém para acompanhar. Mas que tal combinar um dia para todos irem à um lugar legal e relembrar as brincadeiras do vovô?
4. Evite os conflitos e invista no diálogo
Para que a relação com os membros da família seja positiva e tenha influência na formação emocional do pequenino é importante que não exista conflito. Principalmente, se ele isso acontecer na frente da criança.
Por isso, o diálogo é a peça chave. Todas as relações saudáveis precisam de limites e, quando estabelecidos, não fazem mal.
5. Os diferentes membros precisam de união
Durante a formação de uma criança é sempre importante que a família e a escola sejam uma verdadeira equipe para que, juntos, formem um cidadão consciente. É na família que acontecem as primeiras experiências de vida e onde se aprendem os conhecimentos informais.
Somente quando elas se alinham e percorrem o mesmo caminho é possível atingir os objetivos desejados.
6. Parceria do bem
A parceria entre os membros da família traz aspectos positivos para a vida da criança e, de uma forma geral, de todos também. Mas é bom lembrar que eles não ocupam o papel dos responsáveis na vida da criança.
Cada um tem sua função e elas podem — ou não — ser complementares. Em outras palavras: o melhor caminho é conversar e estabelecer qual é a melhor opção.
7. Relações de resiliência
O significado da palavra resiliência está relacionada à capacidade que cada pessoa tem de lidar com seus próprios problemas, de sobreviver e de superar os momentos que são difíceis.
Exercitar essa habilidade pode depender do convívio com outras pessoas. Como, por exemplo, quando você precisa ensinar que determinadas coisas não acontecerão do jeito que ela espera. Ela precisará esperar o priminho terminar de brincar, ou esperar sua vez para pegar a comida.
8. Seu filho precisará de um “choque de realidade”
Muitas das vezes, ao ver o priminho ganhando alguma coisa, perder em um jogo, ou até mesmo quando ele precisa comer um legume e o outro não, a criança se sente frustrada. Mas não se sinta mal: às vezes, é necessário que ela tenha esse “choque”. Você não precisa tentar protegê-la ou dar alguma coisa só porque ela passou por determinadas situações.
Você precisará, no entanto, fazer com que ela compreenda que a vida trará situações difíceis e repletas de “nãos”. Além disso, é muito importante que você possa oferecer afeto, diálogo e apoio para o que ela estiver sentindo; mas ela precisa aprender a lidar com isso.
9. Jamais bata em seus filhos
Bater em alguém mais fraco é em si um ato de covardia. As palmadas tendem a perder seu “efeito” ao longo do tempo e a criança pouco a pouco teme menos. A tendência dos pais é, então, bater cada vez mais forte e por motivos banais, na procura pelo efeito que obtinham.
As palmadas não resolvem os problemas. Muitos pequenos que passam por essa situação, mesmo que se sintam amedrontados e magoados, começam a enfrentar seus pais. Dizem que “não doeu”, e por fim, tudo resulta e mais violência e ódio.
10. Não permita que ninguém bata em seus filhos
Uma agressão física causa determinados danos emocionais que, por vezes, é muito pior do que os físicos propriamente ditos. Permitir que alguém faça isso com seu filho é uma das piores formas de quebrar toda sua relação e confiança.
Esse pode ser um trauma, principalmente porque coloca em xeque a confiança que a criança colocou nos pais, que deveriam ser as pessoas que a fazem se sentir segura e amparada, concorda?
Como se sente quando alguém tenta lhe dizer o que você deve fazer na criação de seus filhos? Na sua opinião, participar da rotina das crianças significa interferir nela? Conte aqui nos comentários. ?