De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública entre os anos de 2007 e 2016 no Brasil foram feitos quase 700 mil boletins de ocorrência (BOs) relativos a desaparecimento de crianças e adolescentes.
17. Seu filho sairia com um estranho ao ser abordado?
Esse vídeo foi sucesso no mundo inteiro e teve a intenção de mostrar aos pais e responsáveis o quanto as crianças são inocentes e confiam nos adultos. O rapaz do estudo pede autorização às mães para ir até a criança, mostra o cachorro e se oferece para mostrar os filhotes. As mães confessaram que se surpreenderam quando viram que seus pequenos não pensaram duas vezes e o acompanharam de mãos dadas.
16. Crie uma senha familiar
Caso seu filho já tenha idade para entender e gravar alguns números, combine com ele uma sequência que pode ser útil se alguém ligar para os pais dizendo que está com a criança ou ligar para cuidadores em casa ou na escola, por exemplo, tentando se passar pelos pais. Se existe uma senha que só pais e filhos conhecem, ela pode ser usada nessas ocasiões para ajudar e evitar problemas.
15. Quando disserem “não conte para seus pais”
Alerte os seus pequenos que se um adulto ou uma outra criança disser algo como: “não conte isso para seus pais”, “eles não vão gostar de saber”, “não comente, é segredo nosso”, isso pode significar algum tipo de golpe. Explique que os pais precisam saber de tudo, e que só eles podem avaliar a situação e verificar se há algum risco. Procure mostrar que, para a segurança da própria criança, não deve haver segredos entre pais e filhos.
14. Redes sociais
As principais redes sociais, como Facebook, Instagram e Youtube só permitem a criação de contas por pessoas com mais de 13 anos. Mas é claro que essa regra é relativamente simples de burlar. Por isso, no ano passado, o Facebook anunciou que passaria a ter políticas mais rígidas para cancelar contas suspeitas de estarem infringindo a regra da idade mínima. A medida vale também para o Instagram, rede social que pertence ao mesmo grupo.
Mas, independentemente da política adotada, é sempre importante procurar acompanhar o que seu filho anda fazendo quando navega na Internet e nas redes sociais. A advogada Patrícia Peck Pinheiro,especializada em Direito Digital e autora de diversos livros sobre o tema, afirma que importante orientar as crianças deixando claro que há uma serie de informações que não devem ser divulgadas nas redes sociais. Segundo ela, esse tipo de orientação é mais ou menos parecido com aquele que pessoas hoje mais velhas antes recebiam em relação a telefonemas des estranhos. Ou seja: se alguém perguntar “quem está falando”, em vez de responder, perguntar com quem quer falar.
Na Internet, guardadas as devidas proporções, a situação é mais ou menos parecida.
13. Na escola ou curso
Deixe bem claro em qualquer estabelecimento que a criança frequente (seja escola, natação ou aula de música, por exemplo) que ela só pode sair desse estabelecimento com os pais ou responsáveis cadastrados. Isso evita que sequestradores, por exemplo, cheguem na escola e se passem por algum parente. Sem nome cadastrado, nada feito. Infelizmente esse tipo de situação acontece com mais frequência do que se imagina.
12. Na casa dos amiguinhos
Fique atento a qualquer relato estranho que a criança traga da casa dos amiguinhos. Procure conhecer os pais e tenha o telefone da casa e dos responsáveis para uma eventual ligação. Procure deixar que a criança fale como se sente na casa dos amigos e, ao menor sinal de desconforto (ou caso desconfie de algo), não pense duas vezes antes de buscá-la.
11. Caso se perca
Oriente a criança que caso ela se perca, não peça ajuda a uma pessoa qualquer. O ideal é procurar um segurança de shopping ou de supermercado, um guarda de trânsito ou policial.
Uma boa dica é que se for ao shopping por exemplo, peça ajuda a um funcionário de uma loja, de preferência o caixa.
Nesse sentido um costume ’do bem’ que já era comum em países como a Argentina, agora está se tornando frequente também aqui no Brasil. Caso alguém perceba que uma criança está perdida no meio de uma multidão, um adulto a coloca nos ombros e outras pessoas batem palmas até que os responsáveis sejam encontrados. Um exemplo parecido foi dado pelas pessoas durante o desfile do bloco de carnaval carioca “boi tolo”: todos ficaram abaixados e em silêncio por cerca de 20 minutos, até que a mãe de um garoto, o pequeno Rafael, fosse encontrada.
10. Pedindo ou dando informação a estranhos
Uma criança nunca deve dar informações a estranhos. Procure orientá-la a não chegar perto de estranhos ou de carros caso alguém a chame. Se insistir, corra e procure ajuda. Um acessório que pode ser útil é um apito, que pode assustar possíveis sequestradores e mostrar que a criança se sente em perigo. Outra dica nesse tipo de situação é gritar algo como: “ele não é meu pai, socorro!”.
9. Providencie o RG da criança o quanto antes
Hoje é possível fazer a identidade até de recém-nascidos. Então, procure fazer o quanto antes. Isso ajuda a identificar a criança perdida e pode facilitar a localização dos pais e responsáveis.
8. Faça com que seu filho saiba seu nome, endereço e telefone
Uma orientação bem antiga, mas bastante válida é a de ensinar à criança o quanto antes o nome completo dos pais, endereço e telefone. Dependendo da idade, claro, é possível ensinar a ela outras informações. Outra opção interessante é colocar nos pequenos uma pulseira ou um cartão de identificação com esses dados.
7. Quem pode tocar seu corpo?
Uma orientação fundamental é em relação ao fato de que apenas os pais ou parentes muito próximos podem tocar em determinadas partes do corpo da criança. Infelizmente, muitas vezes, pessoas próximas se aproveitam da ingenuidade das crianças para tocar órgãos genitais indicando a elas que se trata de uma brincadeira ou de algo mais inocente. Se você é pai, deve saber que desconfiar nunca é demais.
6. Drogas, bebidas e cigarro
Explique às crianças os malefícios do uso dessas substâncias. E, mais importante, dê exemplo. Lembre-se que a criança aprende mais com o que vê do que com o que escuta.
5. Estranhos
Deixe bem claro que qualquer contato com um estranho é um perigo. Oriente a não conversar, e a não sair com alguém que não conheça. Explique que não deve aceitar bebidas ou comida, dinheiro ou qualquer tipo de presente.
Se a criança já for maior e estiver em casa sozinha, caso apareça um estranho nunca abra a porta ou dê informações. Oriente a dizer que tem um adulto em casa e deixe um telefone para que a criança entre em contato com o responsável ou com a Polícia caso seja necessário.
4. Andar sozinho
Em países como o Japão as crianças vão para a escola sozinhas desde bem pequenas. Mas, como se sabe, o país possui índices de criminalidade baixíssimos, coisa que infelizmente não ocorre aqui no Brasil. Só que, por outro lado, não adianta querer manter os filhos numa redoma de vidro. Uma hora ou outra, eles terão de encarar o mundo. Então, o melhor a fazer é orientar. Avise para que nunca andem distraídos, como fones de ouvidos com música alta ou usando celulares sem prestar a atenção ao redor. Caso percebam que estão sendo seguidas, por exemplo, entrem em uma loja ou banco e peçam ajuda para ir para casa.
3. Nunca reaja
Uma boa orientação para qualquer idade é nunca reagir a um assalto. Pode ser frustrante perder um bem, mas todo mundo sabe que é muito pior perder a vida ou a saúde.
2. Nomes nos celulares
Evite colocar nos contatos do celular alguma informação que possa facilitar golpes caso o celular seja roubado ou perdido. Contatos sinalizados com o nome de parentes ou amigos podem ser pistas para criminosos que podem, por exemplo, fazer uma tentativa de falso sequestro. Então, em vez de colocar, na agenda do celular “mãe”, colocar simplesmente o nome da mãe.
1. Conversar é o mais importante
Converse muito com seus filhos sempre, explique como é importante contar tudo e nunca guardar segredo. Mostre que você se interessa por sua saúde e por sua segurança e que isso não significa que não lhe dará privacidade no contato com os amigos.
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